segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Combustão esportiva


 
por Rafael Alvarenga

A qualidade técnica, aliada ao preparo físico, proporciona a combustão do atleta. E quando, ao menos um desses fatores, encontra-se desgastado ocorrem manchetes anunciando que o jogador “não está numa boa fase”.

Manter a boa fase, portanto, no futebol, por exemplo, significa equilibrar as duas coisas. Cuidando de cada uma separadamente. Atendendo necessidades especificas. A fim de regular níveis que são inteiramente particulares.

Um quesito como habilidade técnica jamais abandonou um jogador como Garrincha. Entretanto sua combustão foi bloqueada pela má condição física do jogador. Digamos que o joelho machucado, ao impedir a realização de certas atividades, atrapalhava o jogador como um pavio molhado que impede a explosão da bomba.

Por motivos múltiplos, o início das temporadas futebolescas é marcado por frustrações dos torcedores com relação a alguns atletas. Pois terminaram o ano anterior em uma ótima “boa fase”. E agora parecem cansados; apagados; sonolentos em campo.

Basta perceber que atletas de ponta atuando hoje no Brasil começaram a temporada pensando nisso. O Santos vem fazendo uma trabalho físico especial em Neymar. E o Fluminense proporcionou a Fred um tratamento específico em alguns músculos da cocha e panturrilha. Os clubes, de alguma forma, querem blindar seus principais jogadores. Pois são sabedores de seu valor.

Quanto ao torcedor é só esperar. Pois não tenho dúvida que a fórmula vai explodir, quer dizer, vai dar muito certo.



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