sábado, 1 de dezembro de 2012

BÚZIOS: Cidade vive polêmica com índice de dengue


No site do G1:
No Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti, divulgado pelo Governo Federal, a cidade de Armação dos Búzios, na Região dos Lagos do Rio, aparece em terceiro lugar no ranking das cidades do estado com maior índice de infestação do mosquito.
O município resolveu reforçar o combate á dengue em bairros com alto risco da doença, como o bairro Cem Braças e Manguinhos. Catorze agentes percorrem o município todos os dias e orientam os moradores, além de aplicar larvicida quando necessário. A cada duas semanas, eles retornam aos lugares críticos.
Apesar do resultado, o número de casos de dengue an cidade caiu de 484 em 2011, quando houve uma epidemia, para 104 em 2012. Até o momento, a doença é considerada sob controle. De acordo com o Ministério da Saúde, assim como Búzios, mais cidades estão em estado de alerta porque também registraram índice entre 1 e 3,9.
Confira os índices na região dos lagos: Rio das Ostras: 1,6; Cabo Frio: 1,4;  Macaé: 1,2;  e Rio Bonito: 1,2.
Outros municípios apresentaram índice satisfatório, abaixo de 1, como Arraial do Cabo: 0,9; Araruama: 0,7; Conceição de Macabú: 0,7; Saquarema: 0,6; Casemiro de Abreu: 0,5; São Pedro da Aldeia: 0,4; Maricá: 0,3; Silva Jardim: 0,3; Iguaba Grande: 0,1; Carapebus, 0.
A Coordenadora de Vigilância em Saúde de Armação dos Búzios, Adriana Moutinho, informou que o mapa de alto risco concentra apenas alguns bairros e por isso o levantamento não corresponde à realidade do município. Ela explicou, ainda, que para aumentar o trabalho de combate ao mosquito da dengue é preciso que os novos agentes aprovados em concurso sejam convocados.

Segundo a Prefeitura de Búzios através do Comunica Búzios:

O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), divulgado esta semana pelo Ministério da Saúde, que aponta Búzios como o terceiro município do estado com alto índice de infestação do mosquito da dengue, não corresponde à realidade vivida pela península. Pelo relatório, Búzios como um todo teria uma alta infestação do Aedes aegypti, o que não é verdade.
  A afirmação é da coordenadora de Vigilância em Saúde do município, Dra. Adriana Moutinho de Amorim, para quem “o cálculo da média municipal pode ser matematicamente correto, mas torna o indicador de baixa significância e leva a uma interpretação equivocada da realidade”.
- Temos áreas com alta infestação, mas também temos muitas com baixa infestação. Outra coisa a se considerar é que o risco de transmissão de qualquer doença não pode ser expresso por apenas um indicador, mas pela interação de pelo menos alguns deles. O LIRAa é um indicador que só mede a infestação pelo mosquito transmissor. Em Búzios, como em outros municípios, avaliamos o risco pela composição de diversos indicadores e não por um deles isoladamente.
Segundo explicou, é preciso considerar minimamente três fatores: a presença do mosquito transmissor, a presença de vírus circulante e a presença de pessoas a serem infectadas. Se um destes fatores não existir, a transmissão não pode acontecer, mesmo que um deles tenha um indicador muito alto.
 A coordenadora informou que o município tem seguido as orientações do Ministério da Saúde para o combate ao Aedes aegypti, desenvolvendo ações como visitas domiciliares para eliminação de depósitos, tratamento dos não passíveis de eliminação e orientações educativas.
Durante as visitas são coletadas as amostras de mosquitos encontradas para identificação e monitoramento, além das coletas programadas dentro da metodologia do LIRAa. Este ano foi feito recadastramento dos pontos estratégicos no município, tendo sido estes devidamente inspecionados e tratados quinzenalmente por uma equipe treinada para este fim. O trabalho conta com 14 agentes no campo, sendo priorizadas as áreas de maior risco de transmissão para o trabalho de visita domiciliar.
De 35 áreas cadastradas, seis são consideradas de altíssimo risco. São elas: Cem Braças, Capão, Vila Caranga, Geribá, Manguinhos e Rasa. As áreas de baixo risco são: Marina, Alto da Marina e Enseada do Gancho.
- Melhoramos nosso fluxo de notificações da doença para comunicação mais precoce da sua ocorrência e realização de ação de bloqueio de foco. Temos feito também trabalhos nas escolas públicas, colocando o tema sempre em discussão. Comentou ela, destacando que o maior obstáculo para o combate ao mosquito transmissor continua sendo o grande número de residências fechadas na cidade, o que representa uma pendência em torno de 30% das casas visitadas.  A questão da interrupção no abastecimento de água tem sido um fator de manutenção de depósitos alternativos em alguns bairros, que viram potenciais criadouros para o mosquito da dengue. Mas o mais preocupante – destacou - é que grande parte da população ainda acha que a responsabilidade na eliminação dos focos é apenas do poder público. 
- Há anos orientamos os moradores sobre as ações a serem tomadas para se protegerem. Mas vemos pouco resultado no sentido de uma mudança de atitude das pessoas nos cuidados com as suas casas – lamentou.

Rio de Janeiro: Natal solidário em ação da ONG OCA


Natal Carioquíssimo

O Carioquíssimo, projeto que visa mapear e evidenciar as maravilhas do Rio de Janeiro, está realizando uma mobilização social com o objetivo de levar alegria para crianças de instituições carentes e hospitalizadas neste Natal.
Queremos sensibilizar segmentos comerciais, órgãos públicos e toda sociedade civil para a doação de brinquedos novos ou usados (em bom estado).
A ONG OCA, que atende a crianças portadoras de doenças crônicas, do vírus HIV e infecto-contagiosas é uma das instituições beneficiadas. Os brinquedos serão entregues nos dias 21, 22 e 23 de dezembro.
O Metrô Rio é um dos nossos principais parceiros, cedendo gentilmente 4 estações para coleta dos brinquedos. São elas: Siqueira Campos, Saens Peña, Vicente de Carvalho e Central.
As informações dos pontos de coleta estarão reunidas no hotsite da campanha www.carioquissimo.com.br/natal
A coleta terá início no dia 27 de novembro e terminará no dia 19 de dezembro.
Devolva a alegria ao seu brinquedo e faça uma criança feliz!
O portal Carioquíssimo, que entrará no ar até o fim deste mês, pretende ser uma referência para moradores e aqueles que visitam o Rio de Janeiro. Serão abordados temas sobre cultura, turismo, gastronomia, moda, além de dicas para você aproveitar o que há de melhor na Cidade Maravilhosa.

Contatos:
André Costenplatte (21) 8848-3749 / Marcelo C. Ramos (21) 8861-1650
CEO - Foto Palavra e Carioquíssimo
projeto@carioquissimo.com.br
Assessoria de imprensa
imprensa@carioquissimo.com.br

RIO DE JANEIRO: Show imperdível na Lapa


Em cartaz na cena carioca desde 1990, a banda BEATLES MADE OUT, formada por JEAN LECLERC, guitarrista solo, gaita e escaleta; JORGE LUIZ, vocal e guitarra base; RICARDO MACCA no contrabaixo e ALAN JAMES na bateria, faz uma viagem pela trajetória musical dos 4 rapazes de Liverpool. Com um show feito em quatro sets de 45 minutos, os músicos apresentam no repertório grandes sucessos dos Beatles, entre eles: Imagine, Hey Jude, Let it Be, I Want to Hold Your Hands, Come Together, All My Loving, Yesterday, Love me Do, Help, And I Love Her, Here Comes the Sun, My Sweet Lord, All Is Need Love, Don't Let me Down, Please Please Me, In my Life e muitos outros.
O show acontece neste sábado, dia primeiro de dezembro, às nove da noite no mais novo espaço cultural da Lapa, o Beatles Club.

Endereço: Avenida Gomes Freire, número 533, 2º andar (anexo ao Botequim Vaca Atolada) - Lapa.
Ingresso: R$ 13,00
Classificação: 16 anos
Informações e reservas: 4141-1957
Capacidade: 200 pessoas

CRÔNICA: Os cacos de nossas relíquias

Passei a semana me perguntando o que fazemos com os cacos de nossas relíquias. Pensando e organizando as minhas ideias para endireitar os meus pensamentos. Perdi duas noites de sono, uma tarde de frases incompletas, pensamentos soltos escritos de forma aleatória. Nenhum deles me pareceu satisfatório ou era capaz de reproduzir o borbulhar de ideias que estavam dentro do meu peito. Até agora.

Somos uma mistura incrivelmente eficaz de experiências e palavras. Todas as experiências que vivemos e as palavras que ouvimos e lemos fazem parte do que somos. Posso até mudar de roupa, de cabelo, de cidade, de amigos, mas não posso mudar os acontecimentos da minha vida. Eles permeiam toda a minha existência, mesmo que eu tente fugir, o que vivi será sempre o que sou.

O começo desse meu pensamento nasceu quando estava lendo um livro que há muitos anos estava na minha estante, quase que esquecido, quase pedindo para ser lido de novo. Um livro com uma dedicatória de uma mulher admirável que estando em posição superior foi submissa à um jovem. Não confunda aqui submissão com autoridade. Essa submissão é fruto sim, de relacionamento e respeito. Li esse livro pela primeira vez há uns seis anos atrás, emprestado por um grande amigo.

Em uma viagem de volta à um passado não tão distante, minha mente me levou à algumas experiências que vivi, sobretudo, religiosas. Lembrei de momentos e de frases de pessoas muito próximas à mim. Palavras de sabedoria, outras nem tanto. O fato é que, já ouvi tanta coisa, já me ensinaram tanto. Quantas vezes, me deram soluções mágicas, ou infalíveis. Planos mirabolantes, ou ações para facilitar a minha busca.

Ora, uma busca nunca pode ser facilitada, e é pessoal e intransferível. O que move e faz alguém ir adiante nem sempre funcionará para mim. Impôr aos demais suas próprias experiências é acreditar que a vida não se renova, que não é capaz de fazer de nós tão especiais e únicos, que precise de um plano específico para cada um.

Destruir e reduzir a cacos nossas experiências é como matar quem somos. Lembro de um amigo que ao se tornar evangélico, destruiu uma imagem atirando-a ao chão, por acreditar estar nela mil demônios. Ele era um apaixonado pela mãe de Deus. E lembro de uma amiga que sempre evangélica, não podia usar chapinha nos cabelos a pedido de Deus em uma revelação. Ela hoje é católica  e usa os cabelos lisos.

Até que ponto a influência exterior nos leva as ser quem não somos apenas por condicionamento social? Sofremos calados por querer seguir amando a mãe de Deus, ou tendo os cabelos lisos. Agradamos uma parte das pessoas e desagradamos outras. Sofrendo e nos impedindo de ser feliz por conta do julgamento de quem não importa.

É possível nessa sociedade ser católico e cultuar a Deus em um templo protestante? É possível ser evangélico e com amor, ir à cerimônias católicas sem julgar? É possível ir á Índia e se maravilhar com a religiosidade dos hindus? É aceitável um monge budista te trazer a paz em uma frase de Buda?É possível ir a um terreiro de umbanda e falar com Deus sem medidas? Pode um muçulmano citar Jesus com os olhos marejados por sua grandeza como profeta? Pode um judeu dizer Shalom e não ficarmos em paz porque ele não acredita no Messias, Jesus Cristo? Pode o Ateu ser mais capazes de gestos generosos do que o cristão mais altivo?

Podemos evoluir, podemos aprender a amar, é só se deixar AMAR! Eu continuo a minha busca. O final é o menos importante. O que não posso é deixar de ser quem eu sou, nem deixar de acreditar nas coisas que acredito, só pelo simples fato de desagradar alguém.


A paz, Deus seja louvado, Shalom, Namastê, Axé, Salaam Alaikum











Camila Raupp - produtora de conteúdo e blogueira





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