Tomar decisões é fundamental para evoluir, para mudar.
Decidir nos assusta. Todas as escolhas implicam em riscos, ganhos e perdas. Nada
nos garante que não cometeremos outros erros, que iremos acertar sempre. É
importante fortalecer nossa autoestima, continuar dando-nos valor, apoio,
incentivo. Se estamos num processo honesto de mudança, encontraremos o melhor
momento e a melhor forma de decidir e de agir.
Decidiremos mudar, ao estar convencidos de que uma das opções é melhor que as
outras e procuraremos fortalecer-nos nessa decisão, levando-a adiante, se não
houver graves sinalizações em contrário no caminho. Quem não decide, não percebe
o valor da nova escolha, porque fica de olho também no que vai perder e se apega
a roteiros já conhecidos. Alguns querem mudar, sabem que têm que mudar, mas não
sabem o que pôr no lugar. Sentem-se tão machucados com perdas passadas, que
permanecem paralisados com o receio apavorante de acumular mais uma derrota.
Quando somos gestores de pessoas sabemos que cada um precisa de tempos diferentes para decidir, para perceber claramente. É um processo que não se deve apressar ou forçar de fora, mesmo que pareça evidente a solução. Podemos informá-lo, dar-lhe nossos parâmetros, nosso apoio, mas não induzi-lo a decidir. Ele saberá quando é o momento dele. E se não souber, continuaremos apoiando-o, até onde nos for possível e ele precisar. E também querer... Aliás, querer, é chave-mestre fundamental para pelo menos iniciar qualquer processo de mudança. Sem isso fica totalmente impossível.
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