por Rafael Alvarenga
Poucos campeonatos de futebol no mundo são tão
perigosos quanto a Libertadores da América. Em igual intensidade, poucos também
são tão sinceros.
É a Libertadores quem tem a coragem de apontar as
fraquezas dos gigantes. Ela também é capaz de encorajar muitos “Golias”. Em
todo caso, franca como ela só, não se apoquenta de ter se rendido vezes e mais
vezes aos grandes senhores do futebol sul americano.
Esse ano ela já disse verdades para o Boca Juniors,
que na Bombonera perdeu para o Toluca. E ao Palmeiras, que a tanto atravessa o
vale da sombra e da morte, ela acendeu uma vela a partir da vitória sobre o
Sporting Cristal.
Ao Fluminense foi endereçada a última mensagem. Que
talvez, por ter chegado tão logo, tenha vindo em boa hora. Ano passado, quando
o tricolor carioca perdeu uma partida na mesma competição, não havia mais tempo
de corrigir nada. Entretanto havia tempo para ser campeão brasileiro. Foi que
aconteceu.
Num campeonato como a Libertadores, a 1ª fase é a
hora dos problemas aparecerem. De modo que ainda haja tempo de saná-los. O
fluminense tem pontos fracos. No entanto, o principal deles é o fato do time
ter uma chave geral qual, às vezes, desliga. Quem o faz, nós não sabemos. Mas o
que ela faz isso é nítido: Paralisa o time inteiro. Como ocorreu ontem quando
perdeu, em casa, para o Grêmio por 0 X 3.
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