Um
trabalho primoroso que exige concentração, paciência e muita criatividade. Essas
são algumas das características dos usuários que participam da oficina de fibras
naturais, ministrada pela instrutora Eva Pinto Viana. A atividade é desenvolvida
no CRAS – Centro de Referência de Assistência Social do bairro Manoel Corrêa, em
Cabo Frio, que tem a coordenação de Giovana Valentim.
O
trabalho faz parte das oficinas de inclusão produtiva que são desenvolvidas em
todos os CRAS. Com as fibras naturais, trabalham cerca de dez usuários que
produzem, em conjunto, diversas peças feitas com fibras de bananeira, taboa,
coqueiro e qualquer outra matéria-prima que possa virar arte. Toda fibra
utilizada na confecção das peças é colhida pelos usuários, mas outros materiais
chegam à oficina também através de doações.
Luciano Moreira é morador do bairro e não perde um dia de
oficina. Ele é deficiente físico e descobriu o dom de usar as mãos no
artesanato. No começo, ficou constrangido em ingressar na oficina, porque o
atelier é composto basicamente por mulheres. Mas, a convite da instrutora, ele
participou uma vez, se identificou com a arte e nunca mais faltou a um dia de
trabalho.
As
peças produzidas nas oficinas são vendidas em exposições realizadas por outras
secretarias, festas e eventos da cidade. Alguns trabalhos são levados para o
Espaço Cultural para serem vendidos. Toda a renda arrecadada é dividida
igualmente entre os usuários.
- Eles
entenderam que é importante o trabalho em grupo e que essa é uma arte em que não
é possível trabalhar sozinho. Eles mesmos perceberam que uns tem mais facilidade
para desenvolver uma parte, e outros, para trabalhar em uma etapa diferente da
peça. E com isso, aprenderam o quanto é importante o trabalho em grupo - afirmou
a instrutora.
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