terça-feira, 22 de março de 2016

Ruy Castro sobe ao palco do TCE nesta quarta-feira (23/3), às 12h30


O jornalista, escritor e biógrafo Ruy Castro vai subir ao palco do Espaço Cultural Humberto Braga, no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), no Centro, nesta quarta-feira (23 de março), às 12h30, para falar do seu último livro A noite do meu bem. Ruy Castro participará do projeto Roda de Conversa com a curadora do Momento Cultural do TCE-RJ, Monica Chateaubriand, e a coordenadora-geral de Comunicação Social do Tribunal, jornalista Fernanda Pedrosa. O bate-papo terá como fundo musical o piano do instrumentista, arranjador e produtor musical Fernando Merlino. A entrada será franca. O TCE fica na Praça da República 54, em frente ao Campo de Sant'Anna.
Como anuncia o subtítulo do livro, A história e as histórias do samba-canção, a obra fictícia A noite do meu bem fala do gênero musical surgido em 1946, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu os jogos de azar no Brasil e, com isso, acabou também com os palcos onde se apresentavam as grandes orquestras da época: os cassinos do Rio.
Forçados a procurar novos espaços para exercer o seu ofício, músicos, cantores e compositores passaram a se apresentar nas boates de Copacabana. Ruy Castro relata que, com o fim dos grandiosos palcos dos cassinos, as orquestras foram reduzidas a formações menores, com poucos instrumentistas e cantores que passaram a executar os sambas num volume menor, adequado às dimensões diminutas das boates. Nascia assim o samba-canção.
É nesse contexto, das conversas em sussurros e sob as penumbras das boates, da música em andamento lento, suavizada e intimista, que o biógrafo de Nelson Rodrigues (O Anjo Pornográfico), Garrincha (Estrela Solitária) e Carmen Miranda (Carmen) conta a sua nova história de muitas histórias.
"Eram lugares onde se podia chegar a qualquer hora da noite, sem hora certa para fechar, para beber, jantar, ouvir boa música, dançar e se informar. Mulheres bem penteadas, homens elegantes, pianistas com paletozinho ‘peço-a-palavra', uísque bom rolando noite adentro, onde negócios eram fechados e os casos românticos fervilhavam", adiantou Ruy Castro no lançamento do livro.

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