Vereador Emanoel Fernandes faz balanço do primeiro mês de mandato

O vereador em seu gabinete reunido coma população

Completando um mês de mandato, o vereador cabo-friense Emanoel Fernandes (PSC) é só comemoração. Os números revelam que ele está entre os mais atuantes da Casa Legislativa, com um total de 20 proposições, sendo um projeto de lei, três requerimentos ao governo do Estado e 16 indicações ao governo municipal entre os dias 10 e 31 de janeiro. Todas as matérias apresentadas pelo vereador foram aprovadas por unanimidade. Dos três requerimentos, um já na está em fase de execução: a instalação de totens digitais de informações turísticas na rodoviária de Cabo Frio.

- Na última semana recebemos o diretor de planejamento e projetos da TurisRio, Cesar Augusto Werneck, e definimos os últimos detalhes para a implantação do projeto. Já estamos providenciando o ponto de luz e de internet para que o totem seja instalado na segunda quinzena deste mês – revelou.

Mas o vereador tem outros bons motivos para comemorar: o manilhamento da Rua das Arraias, passando pela Avenida dos Pescadores, indo até a Avenida Dráuzio Solon Ribeiro, no Peró, está entre as indicações que já foram executadas, e começam a gerar benefícios à população, que sofria com constantes alagamentos neste trecho do bairro.

- Também já estamos conversando com o prefeito a respeito de outras indicações como a implantação de academias populares voltadas à prática de exercícios físicos aos idosos, nas praias e praças do município; o cumprimento da isenção de IPTU para idosos a partir de 60 anos, com renda de até dois salários mínimos, e cujo a área construída do imóvel não passe de 82 metros quadrados; a construção da Policlínica do Idoso; a disponibilização de banheiros químicos com acesso adequado aos idosos, portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida; a reabertura do Posto de Urgência (PU) no bairro São Cristóvão e a implantação de esteiras de acesso ao mar e cadeiras anfíbias para os portadores de necessidades especiais e mobilidade reduzida, entre outras – enumerou, lembrando que a implantação do Centro de Informações Turísticas na Rodoviária de Cabo Frio também está entre as indicações que começam a sair do papel. “É neste espaço, aliás, que ficará o totem digital que conseguimos com o governo do estado” - explicou Emanoel. 

Além das proposições, Emanoel também se reunido com líderes de vários segmentos, entre eles os artesãos, que na última semana estiveram no gabinete do vereador. Acompanhados de Vânia Carvalho, coordenadora das Feiras de Artesanato, Ricardo Mayer, Nilza Santos, Priscila Mayer, Aderbal Alves e Janete Batista buscam o apoio do legislativo “para moralizar a Feira de Artesanato da Praça da Cidadania e fazer com que ela seja, verdadeiramente, do artesão”. Segundo Vânia, na recém-inaugurada praça, que fica na Praia do Forte, existem 212 box, sendo 32 de alimentação, 60 de artesãos, “e o restante é de variedades, incluindo material de pirataria”.

O vereador Emanoel Fernandes 

- Precisamos que o poder público nos ajude, porque o que o governo anterior fez naquele espaço foi uma coisa completamente imoral. Batizaram o local com o nome de Feira do Artesanato, mas deram box para empresas de alimentação, para gente que vende produto pirata, para loja de esporte, enquanto o artesão, mesmo, só ocupa 60 dos 212 boxes. Ou seja, o critério utilizado pelo antigo governo para distribuir os boxes foi completamente político, e gera prejuízos não somente ao artesão, mas também ao empresário da cidade que paga seus impostos o ano inteiro, e sofre concorrência desleal com a pirataria que foi “legalizada” a partir do momento que a prefeitura cedeu um espaço público para venda de produtos sem nota fiscal. Tem produto escrito o nome de Cabo Frio, mas na etiqueta está escrito “made in China” – conta Vânia.

O grupo relatou, ainda, vários outros problemas que serão levados pelo vereador Emanoel Fernandes ao secretário municipal de Serviços Públicos, Renato Vianna.

- Já tivemos um primeiro contato com o secretário, e nos próximos dias estaremos nos reunindo para discutir o assunto de forma mais direta. O importante é deixar claro que vamos trabalhar para que ninguém seja prejudicado. Da mesma forma que estamos tentando ajudar os artesãos, já estamos buscando outras alternativas para as pessoas que ocupam o espaço mas não se enquadram no perfil da Feira de Artesanato – explicou Emanoel.