segunda-feira, 13 de maio de 2013

Arraial do Cabo: Orla ganha estátua da atriz Flávia Alessandra


Nesta segunda-feira (13), Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, comemora 28 anos de emancipação. Para celebrar a data, a cidade acabou de ganhar mais um ponto turístico: uma estátua da atriz Flávia Alessandra. O objeto, que é feito todo em bronze e tem tamanho natural, foi posto no mirante da Praia Grande.
A estatua foi feita pela Christinha Motta, mesma escultora do monumento em homenagem a Brigite Bardô que fica em Armação dos Búzios. Segundo Christina, foram três meses de trabalho com a participação da atriz que posou diversas vezes para a artista. Flávia Alessandra, que é natural de Arraial do Cabo, compareceu na inauguração da estátua em sua homenagem.
A programação de aniversário da cidade terá, nesta segunda-feira, um desfile cívico às 16h na nova orla Shangri-lá, na Praia dos Anjos e ás 22h acontecerá o show com Fábio Júnior.

fonte: G1

Microsoft se prepara para futuro sem PCs


Seis meses depois do lançamento do Windows 8, e pouco depois da divulgação de um relatório trimestral que causou surpresa por sua solidez, os observadores da Microsoft levantam as seguintes questões: será que a companhia é a tartaruga lerda, mas persistente, que vence as lebres do setor – Google e Apple? Ou será que a queda drástica do mercado de computadores, a resposta morna ao Window 8, e a presença ainda ínfima nos tablets e smartphones são sinais de um futuro ameaçador para a empresa?
Os analistas concordam que a Microsoft é uma companhia em transição, que saiu de uma posição de domínio em um mundo centrado no Windows e nos computadores para se tornar uma empresa que oferece serviços e aparelhos.
De fato, enquanto a área de “serviços” está decolando agora, a companhia não vai tão bem na área de aparelhos, com exceção do seu videogame Xbox. O Office 365, o modelo de assinatura para o Office, deverá se tornar uma operação de US$ 1 bilhão até o final de junho.
Embora a curva de crescimento do Windows esteja se achatando, o Office continua forte, e a divisão de servidores da Microsoft, que abrange produtos e serviços para uso corporativo, continua crescendo consistentemente todos os trimestres.
“Muitas pessoas não reconhecem que a Microsoft oferece uma grande diversificação”, disse Al Gillen, analista da empresa de pesquisa IDC. “Ainda que o negócio de clientes Windows pare de crescer novamente – embora não ache que isto vá acontecer –, as outras divisões da companhia têm um bom desempenho e não são prejudicadas pela divisão do Windows.”
Novas plataformas
As operações do Windows continuam sendo uma das divisões da Microsoft que mais geram lucros e talvez seja a mais identificada com a companhia.
Os lucros da divisão, depois de ajustes na área contábil, permaneceram inalterados, segundo o relatório do último trimestre da Microsoft, encerrado em 31 de março.
Para muitos analistas, esse foi um desempenho relativamente bom, considerando a queda de 11% a 14% das vendas de computadores no mesmo trimestre, como mostraram as empresas de pesquisa de mercado Gartner e IDC.
Mas o veterano analista da Microsoft, Ruck Sherlund, com investimentos no banco Nomura, destaca que, depois dos ajustes, os lucros, caíram 20% ano a ano na divisão. “A queda das vendas de computadores ficou clara pela queda dos lucros, porque estava mascarada na receita sob a forma da venda de hardware”, disse Sherlund.
Por hardware, Sherlund refere-se aos tablets da marca Microsoft, os aparelhos Surface Pro e Surface RT, que, apesar da informação de que não venderam tão bem quanto a Microsoft previa, contribuíram para o lucro da companhia. O problema, segundo Sherlund, é a margem de lucro do hardware, menor do que a do software.
A Microsoft não informou o número das unidades de Surface que foram vendidas. Também não atualizou os dados sobre as vendas do Windows 8 desde o começo do ano, quando disse ter vendido 60 milhões de licenças do Windows 8, que começou a ser comercializado em 26 de outubro.
Em seu informe sobre a queda das vendas de PCs, a consultoria IDC atribuiu grande parte da culpa ao Windows 8, afirmando que “as mudanças radicais na interface do usuário, a retirada do botão 'Iniciar' ao qual todos estavam acostumados, e os custos relativos à tela que funciona pelo toque tornaram os PCs uma alternativa menos atraente em comparação aos tablets e outros aparelhos concorrentes”.
Para Sherlund, a empresa deveria levar seus produtos como o Office para o Android e outras plataformas. “É crucial que a Microsoft tire proveito de múltiplas plataformas e não apenas do Windows”, disse.
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Janet I. Tu, do Seattle Times