terça-feira, 11 de setembro de 2012

Fifa registra símbolo e indica tatu-bola como mascote de 2014


O tatu-bola deve ser o mascote da Copa do Mundo de 2014. Nesta terça-feira, o Instituto Federal de Propriedade Intelectual da Suíça oficializou um registro feito pela Fifa há seis meses e garantiu o direito do uso da imagem de um desenho do animal.
A Fifa havia entrado com um pedido de reivindicação de prioridade sobre a imagem do tatu-bola em 14 de março deste ano no instituto suíço. No último dia 6, quinta-feira, a entidade aprovou o pedido da Fifa e iniciou o período de proteção sobre a imagem. A oficialização foi publicada nesta terça.
A Fifa, assim, tem o direito de explorar a imagem do tatu-bola em uma série de produtos oficiais durante dez anos - até setembro de 2022. O desenho registrado foi feito em preto e branco garantindo, também, o uso das cores que convierem à entidade máxima do futebol mundial.

Fonte: Site Terra 

Em Búzios, o candidato à reeleição Mirinho Braga, assinou o Pacto



Braga e o candidato a vereador Messias Carvalho (ambos do PDT)
assinaram na inauguração do Comitê “Juventude é 12″ o documento Pacto
pela Juventude, assumindo o compromisso de implementar as Políticas
Públicas de/para/com Juventude no município de Armação dos Búzios -
RJ, para a próxima gestão de governo.
A inauguração do Comitê da juventude marcou o início da “Caravana do
Pacto pela Juventude” em Búzios, encabeçada pela Juventude Socialista
PDT e pelo Coletivo BúziosJovem, que visa levar a todos os candidatos
do Partido o documento do CONJUVE e as nove propostas de
implementações aos Planos de Governos do vereadores.
O cerimonia contou com a presença do Presidente do PDT-RJ, José
Bonifácio, o Presidente do PDT de Búzios e candidato a reeleição como
vereador, Messias Carvalho, o Prefeito de Búzios, Mirinho Braga, além
dos membros da JS/PDT e jovens do município. Caio Lisboa, Presidente
da Juventude Socialista de Búzios deu início ao ato fazendo a leitura
do documento apresentando a todos as propostas e entregou formalmente
aos candidatos para que fosse assinado.
Mirinho Braga, primeiro candidato a Prefeito a assinar o documento em
Búzios, ressaltou a importância do jovem se envolver na política e que
o futuro da cidade está nas nossas mãos, frisou que já anexou ao Plano
de Governo as propostas da juventude e que será uma de suas
prioridades para próxima gestão.
Messias Carvalho, foi o primeiro candidato a vereador a assinar o
Pacto pela Juventude Búzios. Após assinar o documento, o vereador
falou sobre a importância do jovem ser reconhecido como sujeito de
direitos e a necessidade do Executivo Municipal estreitar a relação
com o jovem, fornecendo a este segmento as condições necessárias para
sua inclusão na sociedade. Messias falou também que defenderá as
implementações necessárias para que as Políticas Públicas de/para/com
Juventude sejam fomentadas, tendo inclusive já enviou como mensagem da
Câmara ao Executivo uma indicação que estimula a criação da
Coordenadoria Municipal de Juventude.
Após a assinatura, os jovens da JS/PDT e do Coletivo BúziosJovem
posaram para a foto com os Candidatos e anunciaram que a Caravana do
Pacto pela Juventude havia começado em Búzios e o objetivo é que todos
os candidatos do PDT assinem o documento podendo assim fortalecer e
incentivar a elaboração e execução das Políticas de/para/com Juventude
em Búzios.

Entrevista com Dicastro- Líder da banda Sangue da Cidade.









Nessa entrevista Victor Viana, acompanhado de uma turma de jornalistas  - saudades- de peso, entrevistou Discastro da Banda Sangue da cidade, sucesso nos anos 80.  O Blogão dos Lagos  entrevista Dicastro líder da Banda Sangue Da Cidade Leia esta entrevista e conheça um dos ícones dos anos 80 reverenciado por uma geração. Na entrevista revela bastidores e curiosidades sobre Cazuza, membros do Kid Abelha, Baraão Vermelho e fala sobre seus planos para o futuro.









Naldo Marquez: Dicastro, eu vi uma entrevista sua que o Jorge Israel fala com certo entusiasmo a amigos onde ele dizia: que todos do rock que realmente importaram nos anos oitenta estiveram em sua casa, nos conte um pouco desta historia.


Dicastro:  É um dom para engenharia social! Eu sempre fui o rei do “clubinho”. Clubinho do Atari 2600, Atari 1024, do Amiga 500, e depois do PC etc.. Desde moleque eu tinha um monte de “amiguinhos”.
Claro, com o rock não foi diferente. Tenho o máximo interesse em conhecer pessoas de talento e fazer novos amigos. Muitas portas se abrem e muitas possibilidades surgem.
A troca de informações é uma excelente forma de aprendizado. Cada um detém um conhecimento em uma determinada área. É dessa maneira que eu aprendi quase tudo. Sempre tenho um “amiguinho” especialista, que me dá as dicas principais e eu vou embora...

Naldo Marquez: Em que momento você percebeu que a sua casa virou um ponto de encontro para esta geração? (Naldo Marquez)

Dicrastro: Eu nunca “percebi”... Minha vida sempre foi assim. Para “perceber” eu teria de ter sido de outra forma antes.

Raquel Nascimento: Você Dicastro e o responsável direto pelas composições da banda?

Dicastro: Bem... Sou compositor, tenho uma grande quantidade de músicas e criei um projeto que se chama “Sangue da Cidade” para poder tocar essas músicas. Portanto, todas as músicas são minhas.
Eu sempre sonhei em ter uma banda, como os Beatles, mas isso é utópico. Hoje eu vejo isso com mais clareza. Não sou um dos participantes do “Sangue da Cidade”, eu sou o “Sangue da Cidade”. As outras pessoas é que participam do meu projeto. É quase uma carreira solo, mas como cada participação soma um grande valor artístico, eu prefiro trabalhar como uma banda.



Naldo Marquez: Conte-nos sobre as brigas, e verdade que em pleno sucesso a banda parou foi cada um para o seu lado? Como foi isto?

Dicastro: Cada um, dentro de um projeto, tem seus próprios objetivos, mas isso só aflora quando esse trabalho começa a fazer sucesso. Aí vem uma quebra de braço constante, que faz com que esse trabalho acabe se tornando se inviável. Essas brigas foram apenas por esses interesses, mas fora isso, nunca tivemos grandes problemas pessoais.







Victor Viana: Como e juntar a galera depois de uma briga?

Dicastro: Eu não juntei! Apenas convidei outras pessoas para participar dessa nova fase do meu projeto. O único que sempre esteve comigo desde o início é o Ronaldo Jones.

PC Chips: Vocês pararam por vinte anos como foi esta decisão de voltar? (PC chips )

Dicastro: Passei um período longo de depressão que me fez parar com tudo, mas há quatro anos atrás tive um problema de coração e quase morri. Fui três vezes para o CTI. Aí eu percebi que não tenho mais tempo para esperar e provavelmente nunca ia conseguir fazer as coisas como gostaria. Era pegar ou largar...


Esmael Carolho: Neste período você esteve vinculado a musica de que maneira? Produzindo compondo ou fazendo shows solo pelo Brasil a fora, nos conte um pouco deste momento.

Dicastro: Eu faço um monte de coisas: Componho, escrevo as letras, toco guitarra e baixo, canto; programo os teclados, a bateria e as percussões; faço os arranjos, gravo, mixo; sou geek e trabalho com computadores, instalo a parte de informática dos studios; edito vídeos, autoro e dirijo DVDs; jogo Doon e Quake etc..
Grande parte dos trabalhos que fiz foi com o PH, ele era o tecladista do Sangue nos anos 80’s, mas é produtor musical da TV-Globo há uns 20 anos. É o responsável pelos eventos especiais, como “Criança Esperança”, “Fama”, “Amigos” etc.. Gostava de trabalhar com ele porque as produções sempre eram de alto nível.

Raquel Nascimento: O principal momento de vocês foi em vivido de 1981 a 84 me conte um pouco deste momento .

Dicastro: Começamos em 75, batemos cabeça até 80, mas em 81 resolvi arranjar um bar para a gente se fixar e tocar todo fim de semana. Aí o trabalho se tornou mais intenso e tudo aconteceu.
A música tocava em todas as rádios. Participamos dos principais programas da Globo, como “Chacrinha”, “Globo de Ouro” , “Cometa Loucura”, “Geração 80” etc.. Claro, participamos de vários programas dos outros canais também. Fizemos uns vinte shows no Circo, com uma média de 2000 pessoas por apresentação e muitos shows pelo Brasil.



Victor Viana: Como foi a volta da banda depois de 20 no circo voador.


Dicastro: Foi ótima, “The return of the living deads”  ( risos)  Gostaria que as nossas apresentações fossem no mínimo assim!
Nesse dia não tive nem que levar guitarra! O produtor musical era o Ricardinho Palmeira, que é meu amigo, e ele me perguntou se eu não preferia tocar na guitarra dele, para não ter que mexer no setup, que já estava pronto. Claro que eu quis! Assim realizei um sonho de tocar e ir embora sem ter que carregar nem um fio, igual ao Led Zeppelin, no final do filme “The song remains the same”.





Victor Viana: E está volta o reencontro de vocês como foi, apesar deste tempo separados vocês ainda mantinham contato?

Dicastro: Sou amigo do Ronaldo desde a adolescência, com ele eu sempre estou. O Vid mora fora do Rio de Janeiro, por isso vejo pouco. Os bateristas Peninha e Rodrigo grandão morreram. O PH trabalha como um escravo e mora no Recreio, o via sempre quando estava trabalhando com ele no seu Studio no Downtown, mas continuo sempre em contato.


Esmael Carolho: Como você definiria os anos oitenta, como Dicastro viu aquele período sente orgulho raiva, como você me definiria ter vivido e feito muito sucesso naquela época. (Esmael Carolho )

Dicastro: Pra mim foi ótimo! Estava com vinte e poucos anos, fazendo sucesso, tocando nas rádio e aparecendo na TV, os shows sempre lotados...

Raquel Nascimento: Na musica “da mais um” vocês da banda decidiram troca o nome para “brilhar a minha estrela”
quem da banda os alertou sobre problemas com a censura era apenas uma desconfiança ou avia um real motivo para o medo? (Raquel Nascimento)

Di Castro: Não foi a banda que decidiu, fui eu. A música não tem parceiros, portanto cabia a mim tal decisão. Coloquei o título “Brilhar a Minha Estrela” em vez de “Da Mais Um” com medo que a censura negasse a liberação por causa disso. Na verdade a grande preocupação deles era outra, mas vai saber...

Naldo Marquez: Bem como eu disse e impossível datar e vincular a musica do sangue na cidade como pertencente aos anos 80, mais se alguém o fizer você se irritaria?

Dicastro: Acho que não teria muito problema, afinal nós fizemos sucesso nos anos 80’s. Só não tenho interesse de usar isso como foco principal do nosso marketing.

Naldo Marquez: A radio FM Fluminense revelou grandes sucessos em uma determinada época, ousou em apostar em talentos que não eram vistos pela maioria das grandes rádios, hoje em dia tem alguém desempenhando o mesmo papel por novos músicos e novas bandas?

Dicastro: Não conheço! Se tiver alguma rádio fazendo isso me avise! Tenho umas 50 músicas prontas para mandar, minhas e de outros artistas que produzi.









Victor Viana: Pó cara! Vocês tocaram no chacrinha? Como foi esta experiência? Aquele foi o melhor momento do grupo?

Dicastro: Foi um ótimo momento, a graça é ser visto por milhões de pessoas, mas o que mais causa emoção é o show ao vivo para milhares de pessoas, que cantam, participam e se emocionam junto com você.



Naldo Marquez: Vocês pisaram no consagrado paco do circo voador em dois momentos distintos como foi se deparar em um lugar que vocês tocaram e ajudaram a consagrar e depois voltar com um publico mais novo diferente do momento vivido 20 anos antes nos conte um pouco deste sentimento vividos por vocês.

Dicastro: Não foram dois momentos, foram muitos. Começamos no Circo Voador do Arpoador, junto com Evandro e a Blitz, o grupo de teatro Asdrubal Trouxe o Trombone, Barão Vermelho etc..
Depois o Circo foi para a Lapa, nessa época é que pintou a Fluminense e com seu apoio fizemos pelo menos uns dez shows.
Quanto ao público mais novo, se tivermos os meios, tenho certeza que vão gostar do nosso som, assim como gostaram nesse show da Festa Ploc II.



Naldo Marquez: Você Dicastro conta uma historia que o barão vermelho só aceitaria deixar vocês tocarem com eles caso vocês emprestassem as caixas de som para eles como foi este fato, foi assim mesmo?


Dicastro: ( Risos) Na verdade eles já usavam o meu equipamento sempre! Nós fazíamos um lobby, mas é uma longa história...
O PH (nosso tecladista) era amigo de infância do Maurício Barros, Edom, Kayath, Guto Goffi e outros. Eles estudavam no Colégio Imaculada da Conceição e andavam sempre juntos. Originalmente o Barão era formado pelo Maurício Barros, Tony Rockeiro, Kayath e Guto Goffi.



Victor Viana: Havia uma certa briga por luz ao sol ou todos compartilhavam do mesmo sonho e um ajudava o outro, com equipamentos e aparelhagem de som no inicio.

Dicastro: Não havia pontos de conflito, portanto não havia porque brigar. O Maurício tinha um Korg Lambda, que nós sempre pedíamos emprestado. O PH comprou um Orgão Hammond e a mãe não o deixou colocar em casa, aí ele deixava com o Maurício. E assim ia...
Só que o sol deles era muito mais forte, afinal o pai do Cazuza era o dono da gravadora. Enquanto eu precisei juntar as moedinhas e comprar um período de gravação em 8 canais, eles tiveram três meses para fazer o primeiro disco, na Som Livre em 24 canais com a melhor tecnologia da época.


Naldo Marquez: Os anos Oitenta esta na moda como voce vê este fato, os senhores de 40 querendo reviver uma suposta juventude perdida?

Dicastro: quando nós somos jovens, tudo é muito melhor! Não é? Por isso é que existe o saudosismo, e aquele papo tipo: Ahhh... Naquele tempo é que era bom... Claro, tava com 20 anos, as namoradas idem, não tinha nenhum dos problemas que surgem com o tempo como responsabilidade, dinheiro, doenças, ex esposas, filhos etc..

Naldo Marquez: E verdade que o barão vermelho queimou as caixas de som de vocês?

Dicastro: Eles dizem que não, mas de fato, quando emprestei estava funcionando e quando voltou estava queimada.




Naldo Marquez: Sou musico e ouvindo a musica de vocês ainda hoje me soa como novo e diferente, e estranho perceber que dos anos 80 vocês são uma banda impossível de dizer “soa como a musica dos anos 80” na época o sangue na cidade era visto desta forma como um estilo novo e diferente?

Dicastro: Olha... Eu queria ter uma banda como o Zeppelin, e a maioria naquela época tinham uma d’aquelas bandinhas “água com açúcar” e/ou “Rock piada”, que era o que o público consumia. Eu fui pelo coração, fiz o rock que eu acreditava, mas o preço foi ser um produto que estava foro do mercado. Quem comprava rock de verdade, não comprava o rock brasileiro, quem comprava música brasileira só aceitava esse tipo de som, no máximo.



Naldo Marquez: Dicastro você viu e viveu o começo do barão vermelho e claro conheceu o cazuza como foi o seu relacionamento com este também Gênio?

Dicastro: Ele tinha um Bugre vermelho e só dirigia, eu e os outros carregávamos as caixas de som. Rssss...
Estávamos sempre juntos no baixo Leblon, baixo Gávea e Posto 9. Era esse o circuito da galera. Fui algumas vezes na casa dele, que era na Prudente de Morais.
Uma vez eu cheguei cedo no baixo Leblon e sentei com ele numa mesa do RA. Como ele ainda não estava “estragado” conversamos civilizadamente. ( Risos)  Eu perguntei sobre essa história do pai dele ser o dono da gravadora e tal. Ele me deu uma resposta que eu nunca esqueci: -Dicastro, eu gostaria que todos tivessem todas as oportunidades do mundo, mas também não posso ficar me culpando por eu ter essa oportunidade e os outros não. Vou aproveitar o que posso sem me sentir culpado.

Raquel Nascimento: É melancólico saudar e reviver os anos oitenta?

Dicastro: Eu sou um homem do futuro! É gostoso se relembrar, mas não quero ficar só nessa. Já estou me coçando para fazer um repertório todo novo e seguir em frente!

Naldo Marquez: Alguns críticos e cientistas sei La do que dizem que os anos 80 foi uma época ingênua como você vê estes dizeres, que sinceramente não sei se é uma critica ou um elogio, apesar de perceber um orgulho por parte dos amantes desta época em que se dizem inconseqüentes por desconhecer ou por não querer saber.

Dicastro: Não sei da onde tiraram isso! Devem ter fumado um grandão e entraram nessa! ( Risadas )









Entrevista publicada originalmente no Blog O Curinga de Búzios.

Comunidades Virtuais - Por Victor Viana



Embora alguns estudiosos não gostem do termo “Comunidade virtual” por considerarem que esvazia a importância dessas comunidades e retiram dela a imagem de  Comunidades reais, que são.  Seria somente feita com pessoas que estão a distancia uma das outras, mas não menos real que comunidades formadas por pessoas próximas fisicamente.

No Orkut se popularizou os termos “Criar comunidades”, na maioria das vezes era  apenas um espaço onde as pessoas ingressavam – por vários motivos- mas não estavam inseridas em discussões dos tópicos e nem mesmo interagiam com os outros participantes.

Essas “Comunidades Virtuais” reais  podem ser feitas em um canal especifico como os grupos criados no FaceBook, Chats, e até mesmo  em uma  interação de blogueiros que sigam-se mutuamente e até em compartilhamento de e-mail. 

Não é a Mídia Social ou qualquer outro canal online que determina a criação e manutenção de uma comunidade. Algumas características demonstram que há uma “Comunidade Virtual” estabelecida:

·         1 ° Os indivíduos devem estar familiarizados entre si

·         2 ° Devem possuir  linguagem,normas e símbolos específicos compartilhados

·          3° As identidades devem ser reveladas

·         4 ° Deve-se perceber um esforço na manutenção e perseverança do grupo pelos participantes.

Instituições e empresas tem encontrado nessas comunidades um nicho para  divulgação de suas marcas, ações e produtos.  Nasceu assim um novíssimo ramo da etnografia, denominada Netnografia, que se atem a analise do comportamento das pessoas na internet.È uma técnica de pesquisa que possibilita, na maioria dos casos, com que as empresas tenham uma analise do consumidor. Mais instituições como ONGs de Direitos Humanos entre outras  encontrem uma forma de inserção e divulgação de propostas e ações entre nichos específicos de comunidades online.

Essas comunidades têm ganhado cada vez mais força. Podem ser criadas de forma inconsciente ou mesmo consciente.  Muitos se reúnem em comunidades para discutir o uso de novas tecnologias por exemplo. Mas também tem sido uma forma de compartilhamento e discussão de resoluções de problemas sócias o que traz das comunidades digamos física a matéria que é tratada e discutida na comunidade online e  retorna com soluções ou ao menos propostas par isso nas comunidades físicas.

Victor Viana @VianaBuzios  é jornalista, Escritor, Blogueiro, Analista de Mídias Sociais. 

Pesquisador apresenta inovações da nanotecnologia em congresso

As inovações e perspectivas de aplicação da nanotecnologia na agricultura e mais especificamente em alimentos serão apresentadas na terça-feira (11) pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos – SP) Odilio Assis, durante o XIX Congresso Brasileiro de Engenharia Química (COBEQ 2012).
No evento, realizado até dia 12, em Búzios (RJ), serão apresentados alguns dos conceitos básicos de nanotecnologia, assim como as atuais e potenciais aplicações na área agrícola e de alimentos, tendo por base o programa nacional da Embrapa em rede de pesquisa em Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio.


Na sexta feira, 14, o pesquisador deverá repetir a apresentação na Embrapa Agroindústria de Alimentos (Rio de Janeiro - RJ) e participar de reunião técnica com o grupo de pesquisa daquela unidade e com a pesquisadora Manuela Pintado, da Universidade Católica de Lisboa, que está em visita aquele centro de pesquisa, para elaboração de projeto de colaboração entre as unidades.


Assim como nas demais áreas da ciência e do conhecimento, a nanotecnologia tem se estabelecido como ciência de fundamental importância para a agricultura, pecuária e alimentos de um modo geral. De acordo com o pesquisador, a nanotecnologia é atualmente um negócio mundial que movimenta mais de 100 bilhões de dólares e que atrai cada dia mais investimentos, devido ao seu enorme potencial de aplicação nos mais variados setores industriais.


Segundo inventário recente apresentado pelo Project on Emerging Nanotecnologies, em 2010, 1317 produtos à base de nanotecnologia já haviam sido registrados ou eram comercializados por 587 diferentes companhias, sendo destes 107 relacionados à agricultura e a alimentos. Os dados apontam que só no setor de alimentos a nanotecnologia movimentou US$ 20,4 bilhões em 2010.


Assis explica que a nanociência e nanotecnologia são intrinsecamente multidisciplinares e tratam do estudo e aplicação de estruturas que possuam ao menos uma dimensão na ordem de 10 a 100 nm (1 nm = 10-9 m). “A manipulação de matéria nessas dimensões permite a miniaturização de dispositivos e o desenvolvimento de novos materiais e produtos com diferentes funcionalidades e com potenciais aplicações que vão desde a produção à conservação ou modificações das características dos alimentos”, esclarece.


A Embrapa iniciou um programa nacional em rede de pesquisa em Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio em 2006 e já possui uma série de produtos e patentes geradas na área. Suas principais linhas de atuação são: desenvolvimento de sensores para alimentos e meio ambiente, confecção de membranas e embalagens ativas, processamento de revestimentos protetores pós-colheita de frutas e hortaliças, desenvolvimento de dispositivos de liberação controlada de fármacos para uso veterinário e de agroquímicos no campo, além do aproveitamento de resíduos oriundos da agroindústria para o processamento de novos materiais.


Assis foi vice-coordenador da Rede AgroNano no período de 2006 a 2010 e coordenador ao longo de 2011. Tem como principal tema de pesquisa o emprego de nanotecnologias em biopolímeros, embalagens e revestimentos comestíveis, temas nos quais seus trabalhos tem sido tomados como referência.


COBEQ


O COBEQ é um evento bianual realizado pela Associação Brasileira de Engenharia Química, sendo o principal congresso promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Química (ABEQ). Este evento tem-se consolidado como o mais importante fórum nacional na área, sendo esperados, segundo a organização, 1400 participantes entre profissionais da área industrial, pesquisadores, professores universitários e estudantes.


O evento de 4 dias consiste de apresentações de trabalhos, minicursos e 18 palestras convidadas, sendo 7 de pesquisadores estrangeiros, cobrindo 10 temas de interesse tecnológico.


 


Joana Silva MTb 19554


Embrapa Instrumentação


16 2107 2901

fonte: http://www.sondabrasil.com.br/new.asp?cod=18845&dpto=1

Senado vota medida que amplia benefícios do Bolsa Família


Nova etapa do esforço concentrado pré-eleitoral dos senadores, por enquanto, só tem esse item na pauta do plenário

O Planalto queria convencer a Câmara, que adiou para 18 de setembro mais uma votação do Código Florestal, a antecipar o esforço concentrado pré-eleitoral para esta semana, quando o Senado tem em sua pauta de votações em plenário a Medida Provisória 570/2012, que amplia benefícios do Bolsa Família para responsáveis crianças com até seis anos. Mas, devido aos ânimos oposicionistas, acirrados depois de revelado o bilhete em que a presidenta Dilma Rousseff reclama da negociação sobre o código, não houve acordo, e os deputados votam a parar por uma semana.
As atividades da Câmara ficam restritas às comissões temáticas. O Executivo teme que a MP do Código Florestal, que perde validade em 8 de outubro, não seja analisada a tempo também no Senado. A semana deve ser dura para a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, uma das cobradas por Dilma no bilhete mencionado e a quem caberá a costura do entendimento com os parlamentares.
Por outro lado, senadores terão de conciliar os compromissos de tais colegiados com as deliberações de plenário. Além da MP 570/2012, que foi aprovada pelos deputados na última quarta-feira (4) e passou a tramitar como Projeto de Lei de Conversão 16/2012, por te recebido alterações na Câmara, outras proposições devem entrar em pauta na nova etapa de esforço concentrado. Uma reunião de líderes prevista para a próxima terça-feira (11) deve definir o que será levado ao plenário.
Brasil Carinhoso
 Encaminhada ao Congresso em 15 de maio, a MP 570/2012 perderá validade em 25 de setembro caso não tenha sua tramitação concluída dentro do prazo. Apelidada de MP do Brasil Carinhoso, por integrar o programa social lançado em maio por Dilma e voltado à educação infantil, a media tem dispositivo polêmico criticado pela oposição: o que estende o Regime Diferenciado de Contratações – o controverso RDC (saiba do que se trata), que será empregado nas obras da Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016 – às obras e projetos do sistema público de ensino.
Com a MP, a administração municipal passou a poder fazer licitação por meio da contratação integrada (um único contratado responsável por todas as etapas do projeto), da elaboração até a entrega do projeto pronto para utilização. A alegação do governo é que o RDC, que agiliza e simplifica o regime de licitações, promoverá o aprimoramento do sistema educacional brasileiro. Já a oposição diz que o instrumento facilita é a corrupção. Nesse cenário, a minoria oposicionista na Câmara tentou eliminar por emenda o dispositivo do texto, mas foi derrotada em plenário.
Segundo a regra em vigor, a família de baixa renda beneficiada pelo Programa Bolsa Família recebe R$ 70 como benefício básico; se tiver crianças de até 15 anos, mais R$ 32 a título de benefício variável; e mais R$ 38 como direito vinculado à criação de adolescente entre 16 e 17 anos. A MP concede o benefício extra apenas para família com renda mensal per capita que não ultrapasse R$ 70, considerada a soma dos outros dois benefícios – o valor extra vai variar conforme a renda individual dos atendidos no programa, como forma de garantir rendimento per capita maior que R$ 70.
Segundo cálculos do governo, o benefício extra custará neste ano R$ 1,29 bilhão aos cofres públicos, englobando 2,21 milhões de famílias assistidas pelo Bolsa Família. Em 2013, o impacto previsto é de R$ 2,29 bilhões, atendendo a um universo estimado em 2,28 milhões de famílias. Em 2014, estima-se que 2,35 milhões de famílias sejam beneficiadas, em dispêndio calculado em R$ 2,36 bilhões para a União.

Fábio Góis / Congresso em Foco


QUEDA DE LUZ EM BAIRRO DE CABO FRIO TEM EXPLICAÇÃO


Ampla informa que queda de luz em Cabo Frio ocorreu devido a falha na rede elétrica da região

RIO - A Ampla informou por meio de nota enviada na noite desta sexta-feira que a interrupção no fornecimento de energia elétrica nas praias das Conchas e Peró, em Cabo Frio, foi decorrente de uma falha na rede elétrica da região. A distribuidora ainda apura a causa do problema. De acordo com a mensagem, o longo período sem chuva vem causando acúmulo de salinidade na rede elétrica, o que ocasionou falhas no fornecimento de energia em alguns pontos da Região dos Lagos.
A Ampla informiu ainda que reforçou a lavagem da rede nas últimas semanas e continua realizando o serviço durante o feriado, além de estar operando com o triplo do número de equipes de emergência no período.

AGENDA DO CANDIDATO MIRINHO BRAGA - PDT - BÚZIOS

18:00 - Augusto/ Bairro da Rasa
          Rua do Cruzeiro nº 24/Rasa

19:00 - Lorran/Bairro de Tucuns
         
 Estrada de Tucuns (Antes da Entrada da Rua José Rodrigues)







FIQUE POR DENTRO DAS NOVIDADES SOBRE A CAMPANHA DE MIRINHO BARGA EM : http://www.blogdomirinhobraga.blogspot.com.br/

AGENDA DO CANDIDATO JANIO MENDES - PDT - CABO FRIO


14h - Porta a Porta no Morubá – Ponto de encontro: Praça do Morubá
20h – Comício no Itajuru – Local: Rua Copacabana



















Em debate no IFF, Janio12 reafirma compromisso com a educação

JANIO MENDES FALANDO AOS ESTUDANTES
Os estudantes do Instituto Federal Fluminense (IFF), Campus Cabo Frio, tiveram a oportunidade de ouvir as propostas do candidato a prefeito de Cabo Frio, Janio12, da coligação “Cabo Frio vai ser diferente”. O debate organizado pelo grêmio estudantil do campus aconteceu na tarde desta segunda-feira, dia 10 de setembro, às 14h, no auditório da unidade de ensino. Por duas horas, o candidato respondeu as perguntas elaboradas pelos alunos com temas previamente sorteados e livres. Políticas de educação, turismo, preservação ambiental, cultura, arte, desporto, preservação do patrimônio, indústria e emprego estiveram em pauta. O debate contou com a participação do candidato Cláudio Leitão (PSOL). O candidato Alair Correa (PP) não compareceu.
De acordo com as regras estabelecidas pela organização do debate, não houve troca de perguntas entre os candidatos. Na primeira rodada, Janio12 se apresentou aos alunos e falou sobre a trajetória na política e a importância do evento. O investimento em educação foi o tema que mais chamou à atenção dos estudantes que lotaram o auditório.

- É possível realizar uma verdadeira transformação na nossa cidade ao investir na educação. O IFF se destaca nesse aspecto. O nosso projeto é utilizar o que não foi aproveitado no terreno próximo ao campus para construir os prédios para atrair a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O objetivo é preparar as bases do futuro. Nesse aspecto, as parcerias com o governo estadual e federal são fundamentais para o desenvolvimento. É nosso objetivo gerar 40 mil empregos em quatro anos. Com a mão de obra qualificada e a instalação do Condomínio Logístico e da Zona Especial de Negócios, conseguiremos fomentar a geração de empregos – disse Janio12.
ATNÇÃO ÀS PROPOSTAS DE JANIO MENDES PARA CABO FRIO
No penúltimo bloco, o candidato pedetista respondeu as perguntas com temas livres elaboradas pelos estudantes presentes. Os projetos apresentados pelo então deputado estadual, o investimento em Tamoios, a valorização do turismo e o monopólio do transporte público também foram temas de perguntas:
- Como aconteceu em Nova Friburgo, implantaremos um novo sistema de integração do transporte coletivo. Com essa integração, os alunos que moram no bairro Peró, terão de pegar somente um ônibus para chegar ao IFF. Além disso, teremos a Linha do Conhecimento, com o transporte gratuito e exclusivo para alunos da rede pública, funcionando também nos finais de semana. E tenho o compromisso de continuar com o programa de passagem a R$ 1 subsidiada pela prefeitura – concluiu o candidato.


O DEBATE FOI MUITO PRODUTIVO













As notícias dos principais jornais do país

Jornal O Globo (RJ)


Barbosa vota pela condenação de 9 réus por lavagem de dinheiro
'Divisão de tarefas foi típica de crime organizado', disse ele, que ainda citou encontros de Dirceu


BRASÍLIA - O relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, votou pela condenação de nove réus do núcleo financeiro e publicitário por lavagem de dinheiro nesta segunda-feira. Ele retomou o julgamento com a análise do item 4 da denúncia do Ministério Público, que enquadra dez réus. Apenas Ayanna Tenório - absolvida pelos demais ministros quanto ao crime de gestão fraudulenta - foi absolvida por Barbosa em relação ao crime de lavagem de dinheiro. O relator pediu a condenação de Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos, Geiza Dias, José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Kátia Rabello.
De acordo com o ministro, os integrantes do chamado núcleo publicitário "dissimularam a natureza, origem, localização, movimentação e disposição de valores milionários, bem como ocultaram os beneficiários dessas quantias".
- A lavagem foi praticada pelos réus em uma atuação orquestrada, com unidade de desígnios e divisão de tarefas típicas de crime organizado - afirmou Barbosa, citando laudos periciais que comprovam que a SMP&B emitiu 2.987 notas fiscais falsas. O relator também apontou diferenças significativas nos documentos de contabilidade da DNA Propaganda:
- Manipularam, falsificaram e alteraram o registro de documentos, de modo a alterar a movimentação de ativo e passivo. (...) e aplicaram práticas contábeis indevidas.
Segundo Barbosa, os integrantes do chamado núcleo financeiro do Banco Rural - em conluio com Marcos Valério, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Rogério Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Arruda - se envolveram na simulação de empréstimos bancários, formalmente contraídos pela instituição. Os dirigentes do banco também teriam feito sucessivas renovações nos empréstimos, com incorporação de encargos financeiros, além de classificarem de forma incorreta o risco das transações e manutenção dos empréstimos mesmo sem as garantias financeiras necessárias.
Segundo o relator, os empréstimos contraídos no BMG e no Banco Rural não foram registrados na contabilidade original da SMP&B, mas lançados somente depois da divulgação dos fatos pela imprensa
- Lançadas, não. Maquiadas - corrige o relator.
Encontros de Dirceu com Valério e Kátia são 'reveladores'
Joaquim Barbosa disse que Kátia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, sabia que a verba dos empréstimos beneficiaria as pessoas indicadas por Delúbio Soares a Marcos Valério. Neste contexto, ele diz ser "revelador" que José Dirceu tenha se reunido com Kátia e Valério.
- Parece bastante revelador o fato de Kátia Rabello ter participado de pelo menos duas reuniões com o ex-ministro da Casa Civil: uma no Palácio do Planalto e outra no restaurante Ouro Minas. Era o próprio Marcos Valério que agendava essas reuniões. Não bastasse isso, ele chegou a participar da reunião realizada entre Kátia e José Dirceu no Palácio do Planalto.
Barbosa confrontou o discurso dos réus com os fatos relatados na denúncia:
- Embora Kátia Rabello e José Dirceu admitiram não ter tratado do esquema, é imprescindível atentar para que não se trata de fato isolado, de meras reuniões entre dirigentes do banco e ministro da Casa Civil, mas de encontros ocorridos no mesmo contexto a que se dedicava a lavagem de dinheiro o grupo criminoso apontado na denúncia, com utilização de mecanismos fraudulentos para encobrir o caráter desses mútuos (empréstimos) fictícios.
Peritos alegam dificuldade na análise
Citando os laudos técnicos, Barbosa destacou a observação de peritos, que chamaram a atenção para as dificuldades que tiveram ao analisar a contabilidade do grupo e as várias alterações feitas nos documentos.
- Dessa forma, é dever dos peritos ressaltar às autoridades que, considerando essas alterações contábeis, a simulação de contratos de mútuos, as correspondências da SMP&B à prefeitura de Rio Acima, as análises periciais futuras podem ser afetadas, de maneira que a realidade não apareça - relatou o ministro.
Barbosa também citou um empréstimo de R$ 10 milhões, obtido por Rogério Tolentino a pedido de Marcos Valério. Tolentino teria ssinado três cheques, sem saber como esse dinheiro foi utilizado. Apenas dois cheques de Marcos Valério foram depositados em nome da empresa Bônus Banval.
- Valério encampa esta versão, e disse ainda que "a totalidade desse empréstimos teria sido repassada à 2S Participações e SMP&B para fazer pagamentos de débitos de campanhas pelo senhor Delúbio Soares" - disse Barbosa. A estratégia foi empregar R$ 10 milhões desviados como garantia de um dos empréstimos fictícios, buscando "limpar" o montante recebido:
- A reforçar o caráter simulado desse mútuo de R$ 10 milhões junto ao banco BMG, há o fato de que a primeira renovação desse empréstimo rolou o principal da dívida.
O relator reforçou a tese, demonstrando que o escritório não se enquadrava nos critérios exigidos por lei - seja por ter no seu quadro societário uma pessoa que não é advogada (Vera Maria Soares Toletino, mulher de Rogério), seja por ter seu registro em comarca inadequada:
- Não havia portanto à época em que foi feito o empréstimo, informação confiável sobre a robustez econômica da empresa.
Sobre esse mesmo empréstimo, de R$ 10 milhões, Barbosa disse ainda que Valério mentiu em depoimento sobre a sua destinação. Ele não cita o repasse à empresa Bônus Bonval.
- Marcos Valério mentiu em seu interrogatório ao afirmar que este valor teria sido repassado em sua totalidade á 2S e à SMP&B, deixando de citar a Bônus Banval - disse o relator, que depois afirmou que Valério muda o discurso "conforme as circunstâncias".
Sacadores ocultos
Para Barbosa, a principal etapa da lavagem de dinheiro foi a ocultação dos nomes dos favorecidos pelos saques já que o Banco Rural tinha real conhecimento dos destinatários destes empréstimos, pois eram informados por Marcos Valério depois de indicados por Delúbio Soares.
- Os saques eram efetuados por meio de cheque nominal da própria SMP&B a título de pagar fornecedores. Ela apresentava documento timbrado do Banco Rural denominado controle de transações em espécie, saída de recursos, pagamento, informando quem era o titular da conta sacada e não discriminava os fornecedores. Era a portadora dos recursos - explica Barbosa. - Em que pese o fato das normas de lavagem de dinheiro, o Banco Rural acatava instrução de pagamento por e-mail solicitando que o valor do cheque fosse pago a determinada pessoa, ainda que recebesse o documento com informações conflitantes em data anterior.
Levando em conta apenas o que foi descrito na denúncia, foram identificadas e comprovadas 46 operações de lavagem de dinheiro através desses recursos disponibilizados pelo Banco Rural:
- Há nos autos até mesmo e-mails enviados por Geiza Dias ao Banco Rural informando quem era a pessoa que, na realidade, receberia o dinheiro, embora o Banco Rural informasse ao BC e ao Coaf que a quantia seria retirada pela própria SMP&B - complementa Barbosa.
Citando os testemunhos de Raimundo Cardoso e João Claudio Genu, o relator descreve o comportamento de Simone Vasconcelos, então diretora financeira da SMP&B, na hora da retirada do dinheiro. Simone sequer contava o valor do montante retirado na agência do Banco Rural.
- A agência Assembleia encaminhava através de fax uma espécie de autorização de pagamento, com o intuito de que a pessoa discriminada recebesse o valor do cheque da SMP&B. E não se recorda de nenhum recebedor dessas quantias elevadas ter contado o dinheiro naquele ato; que se recorda que a senhora Simone esteve várias vezes na agência para receber os valores (...) (João Claudio Genu), ao se encontrar com ela, entregava uma pasta. Ela não conferiu o valor recebido.
Barbosa não aceita versão de funcionária 'mequetrefe'
Sobre a conduta de Simone Vasconcelos e Geiza Dias, que sustentaram em suas defesas apenas cumprir ordens, Barbosa afirmou que tal argumentação é irrelevante para determinação da culpa dos acusados. Geiza Dias, chamada por seu advogado de funcionária 'mequetrefe', cometeu "uma série de ações ilícitas com o objetivo de lavagem de dinheiro", segundo o relator.
- Não há como prosperar a tese de Simone Vasconcelos e Geiza Dias de que eram funcionárias e que cumpriam ordens. Ademais, não se trata de uma ou outra conduta isolada, mas uma série de ações ilícitas com o objetivo de lavagem de dinheiro. Elas apenas agiam por ordens dos sócios da SMP&B, mas esse fato é irrelevante na coautoria dos delitos, cabendo a cada coautor determinadas funções. É incabível a tese de Simone que, por ser mera empregada, não podia desobedecer as ordens dos sócios sob pena de perder o seu emprego - disse ele, que concluiu:
- Simone tinha plena consciência da ilicitude de sua conduta. Erra no mínimo absurda a afirmação de alguém, por medo de perder emprego, estaria livre para praticar crimes.
Dez acusados no banco dos réus
Na lista de acusados neste item do processo estão o publicitário Marcos Valério, seus dois sócios na SMP&B, o advogado Rogério Tolentino, a ex-diretora da agência de publicidade Simone Vasconcelos e a secretária Geiza Dias, além de três ex-dirigentes e o atual vice-presidente do Banco Rural.
Se os acusados forem condenados, os ministros abrem caminho para fazer o mesmo em relação aos políticos que foram à boca do caixa do Rural receber dinheiro do valerioduto.




Jornal do Brasil (RJ)

Brasil faz 8 na frágil China, empolga torcida e bate recorde com Mano 

A Seleção Brasileira soube se aproveitar da fragilidade da China nesta segunda-feira. Em amistoso disputado no Estádio do Arruda, em Recife, a equipe nacional goleou por 8 a 0 a seleção asiática, que é a 78ª colocada no ranking da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Se não serviu como teste real, a partida pelo menos empolgou os 29.653 pernambucanos presentes e quebrou um recorde: foi a maior goleada da equipe sob o comando de Mano Menezes, marca que antes era da vitória por 4 a 1 sobre os Estados Unidos. Disposta a afastar o ambiente de críticas criado pela vitória magra contra a África do Sul, em São Paulo, a Seleção Brasileira teve uma atitude que chamou atenção antes de a bola rolar: os jogadores cantaram o hino nacional abraçados, possivelmente para demonstrar união diante do momento de crise. Atitude esta que lembrou outro momento da Seleção: em 1993, quando a equipe tinha dificuldades nas Eliminatórias, enfrentou a Bolívia exatamente em Recife e entrou de mãos dadas. Naquela oportunidade a vitória também foi de goleada, por 6 a 0, e marcou a mudança de rumo no trabalho que culminou com o tetracampeonato.
O Brasil chegou à terceira vitória consecutiva, é verdade, mas ainda pesam sobre o trabalho de Mano a decepção pela medalha de prata olímpica, o fracasso na Copa América e as derrotas para os grandes do futebol Argentina, França e Alemanha. Por isso, sem ter espaço para novos tropeços, Mano tem mais três jogos com a Seleção principal. Um contra o Japão, na Polônia, no dia 16 de agosto, e mais dois sem adversário definido. Antes, apenas com jogadores locais, o Brasil enfrenta a Argentina pelo Superclássico das Américas nos dia 19 de setembro, em Goiânia, e 3 de outubro, em Resistencia.
Quando a bola rolou nesta segunda, logo o Brasil viu que tinha um adversário frágil pela frente. Se Mano Menezes queria dar mais movimentação ao time com a entrada de Hulk, então certamente ficou feliz com a primeira chance criada pelo Brasil, já aos 6min. Afinal, Hulk saiu da área, fez um bom passe para Oscar, que se infiltrou e conseguiu cruzar na cabeça de Neymar. Mas o atacante do Santos não acertou a bola em cheio e jogou para fora.
E de fato o Brasil estava diferente em comparação com o duelo contra a África do Sul: Hulk ficou mais pela direita, Lucas foi para a esquerda, enquanto Neymar jogou na área durante a maior parte do tempo. Tudo isso para fugir da retranca da China, que pouco jogou - a posse de bola chegou a ser de 80% para o Brasil.
O Brasil até começou com dificuldades para entrar na área, mas aos 22min a China não resistiu: Ramires tabelou com Lucas, disparou em velocidade e tocou por cobertura para superar o goleiro. E não demorou para que a vantagem brasileira aumentasse: aos 25min, Oscar foi lançado na área e tocou para Neymar, que estava sozinho e só empurrou a bola para o gol. Nas duas comemorações todos os dez jogadores de linha se abraçaram, o que pode ser mais uma demonstração de união, após duras críticas recebidas em São Paulo.
A festa poderia ter aumentado aos 32min, mas Oscar errou de maneira inacreditável: após drible de Neymar na esquerda, o meia do Chelsea recebeu a bola embaixo do gol, sem nenhuma marcação, mas conseguiu chutar a bola no travessão. Neymar ainda fez outro belo lance aos 40min, quando driblou o mesmo chinês duas vezes e chutou pro gol, mas a bola foi afastada quase em cima da linha.
Aos 3min da segunda etapa o Brasil já continuou seu massacre: Hulk entrou na diagonal pela direita e encontrou Lucas sozinho, que só tocou na saída do goleiro. Apenas três minutos depois, Neymar chutou de longe na travessão, mas o rebote ficou com Hulk, que teve mais sorte e acertou seu chute rasteiro no fundo do gol.
Aos 8min, o Brasil chegou ao seu terceiro gol em apenas cinco minutos: Marcelo avançou pela esquerda até a linha de fundo e tocou rasteiro para Neymar, que estava sozinho na pequena área e fez mais um. O gol seguinte foi praticamente um replay, mas do outro lado: Oscar foi quem tocou para Neymar, que estava livre de novo e marcou mais uma vez. Não perca a contagem: nesse momento o Brasil já vencia por 6 a 0.
Mas a China ainda conseguiu uma improvável chance de gol: pouco exigido, o goleiro Diego Alves teve que se esticar para fazer difícil defesa aos 35min, após cabeceio em cobrança de escanteio. Mas tudo voltou ao normal na sequência: o chinês Jianye Lin tentou cortar um passe na área e acabou marcando contra, deixando ainda mais fácil uma vitória que era nada difícil para o Brasil.
Tanto que o placar ainda foi aumentado aos 28min, quando o juiz viu pênalti em Marcelo. Oscar foi para a cobrança e fez o oitavo gol do Brasil. Mano abusou das substituições na sequência e, com um time totalmente modificado, a Seleção quis apenas administrar a vitória até o final. Ainda houve um inesperado susto, com o chute cruzado de Yuan aos 44min, mas o gol de honra da China não saiu.



Folha de São Paulo (SP)

Dilma manda sinal a petistas ao indicar novo ministro ao STF

Dona da toga A indicação de Teori Zavascki para o Supremo Tribunal Federal causou perplexidade em correntes do PT que tentavam emplacar candidatos à vaga. Ao antecipar a escolha e optar por mais um magistrado de carreira, Dilma Rousseff deu, no entender de petistas, outro sinal de que não agirá para ajudar os réus no processo. Nas sondagens a Zavascki, emissários do Planalto disseram que, apesar de o regimento interno permitir, não seria conveniente que ele votasse no caso.
Devagar Se Dilma enviar a mensagem à CCJ hoje, o presidente da comissão, Eunício Oliveira (PMDB-CE), tentará fazer sua leitura ainda nesta semana, mas a sabatina de Zavascki deve ocorrer apenas no próximo esforço concentrado, previsto para o dia 28.
DNA 1 No STF, a decisão foi bem recebida, mas surpreendeu ministros, já que Zavascki é próximo do ex-ministro Nelson Jobim --que deixou o governo após críticas--e tem ligações com Gilmar Mendes, que chegou ao Supremo no governo FHC.
DNA 2 No Twitter, o governador Tarso Genro reivindicou a paternidade da indicação do novo titular do STF.
Resumo Diferentemente do relator, Joaquim Barbosa, que passou toda a sessão de ontem lendo seu voto, o revisor Ricardo Lewandowski deverá levar de duas horas e meia a três horas no item de lavagem de dinheiro dos dirigentes do Banco Rural, que o STF analisa esta semana.
Seu bolso O governo vai lançar uma cartilha, editada pelo Ministério de Minas e Energia, para explicar como será a redução na conta de luz do consumidor, anunciada em pronunciamento no Sete de Setembro. Dilma vai detalhar a medida hoje.
Aula prática Além da cartilha, o governo vai promover um workshop para cerca de 500 representantes do setor elétrico na pasta comandada por Edison Lobão.
Saúde... Gilberto Kassab comemora pesquisa encomendada pela Associação Comercial que detectou altas taxas de aprovação aos serviços municipais de saúde --setor apontado como mais deficiente pelos eleitores.
...é o que interessa Foram consultados usuários dos ambulatórios de especialidade médicas e dos programas Remédio em Casa e Mãe Paulistana, todos com índices de aceitação oscilando entre 72% e 100%. A entidade de que custeou o estudo mantém estreita ligação com o PSD, nova sigla do prefeito.
Oremos 1 No debate promovido pela Igreja Católica, previsto para o dia 20, grupo de 300 padres poderá questionar cinco candidatos à prefeitura. Um dos temas será a manutenção das parcerias de unidades de saúde com Organizações Sociais, muitas vinculadas à Arquidiocese de São Paulo.
Oremos 2 Mesmo que fique configurada propaganda eleitoral em templos religiosos, infratores estão sujeitos apenas a multas de valores que oscilam entre R$ 2.000 a R$ 8.000. A punição judicial refere-se ao uso irregular de prédio sob licença pública.
Cidade suja Depois de resistir ao uso de cavaletes por considerar que sujam a cidade, a campanha de José Serra distribuiu 300 deles a cada candidato a vereador. O PSDB mudou de ideia diante da proliferação de cavaletes de Fernando Haddad (PT) e Celso Russomanno (PRB).
Veja bem O governo paulista diz que a liberação de 141 policiais para os Jogos Acadêmicos da PM, em Manaus, não interfere no patrulhamento. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o grupo está em formação na Academia do Barro Branco.


Estadão (SP)

Receita libera consulta ao 4º lote de restituição do IR 2012

A Receita Federal libera nesta terça-feira, 11, a consulta ao quarto lote de restituição referente ao Imposto de Renda deste ano. Além disso, será liberada a consulta a lotes residuais dos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011.
O depósito do dinheiro, tanto para o quarto lote de 2012 como para os residuais de 2008 a 2011, ocorrerá na próxima segunda, 17. Serão creditados R$ 1,8 bilhão para 1,958 milhão de contribuintes. O exercício de 2012 corresponde à maior parte do dinheiro – R$ 1,7 bilhão.
Os contribuintes que não entraram nas relações de restituição liberadas até o momento devem verificar no extrato da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2012 se existem pendências ou outros motivos para a retenção em malha fina. O documento está disponível no Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-Cac).
(Com informações da Agência Brasil)

Zero Hora (RS)

Piratini: Rebelião contra o Império

Visitar Piratini é como ingressar no vertiginoso túnel do tempo da Guerra dos Farrapos, regressar ao início do século 19 sem escalas, botar os pés nos mesmos lugares onde andaram Bento Gonçalves, Antônio de Souza Netto e Giuseppe Garibaldi. Passados 176 anos da escolha para ser a capital da República Rio-Grandense, a cidade guarda, com suas cicatrizes e seus encantos, o cenário da rebelião contra o Império do Brasil. Pelo rumo que se tomar nas ruas centenárias, depara-se com algum legado farroupilha. Pode-se começar pelos três prédios tombados como patrimônio nacional. No sobrado que abrigou o Palácio de Governo, caminha-se por escadas – a madeira a estalar antigos ruídos – onde circulou o multiministro Domingos José de Almeida, o mentor administrativo da república. Dentro do palacete, salas de teto alto são arejadas pelos mornos ventos de setembro.

Não se deve ter pressa ao esquadrinhar Piratini. Uma estranha casa, com cinco portas e apenas uma janela, hospedou Garibaldi e Luigi Rossetti, que escaparam da Itália por serem carbonários (sociedade secreta revolucionária), os inimigos das tiranias. Na residência, de telhado ondulado, Rossetti editou o jornal O Povo, cujo exemplar custava 80 réis – menos da metade do preço de uma garrafa de cerveja.

A atmosfera revolucionária é realçada quando se chega ao sobrado onde operou o Ministério da Guerra. Assentado no topo da cidade, oferece vista para a Serra dos Tapes – chamada Asperezas pela vegetação espinhosa e pelos cerros que se erguem como sentinelas na vastidão do pampa. No interior do prédio, fica o Museu Histórico Farroupilha, que exibe relíquias da insurreição. Cavalos, espadas e modista francesa

Não foi por acaso que o governo de secessão se instalou em Piratini, como evidenciam as dezenas de locais que se pode conhecer atualmente.

Além da posição geográfica estratégica – perto do Uruguai e guarnecida por obstáculos naturais –, dispunha de casarões e sobrados para abrigar os ministérios. E oferecia um fator tão vital como a pólvora: o entusiasmo libertário de Manoel Lucas de Oliveira, Joaquim Pedro Soares, Joaquim Teixeira Nunes e outros.

— Piratini foi o centro político e revolucionário — define a diretora do Museu Histórico Farroupilha, Angélica Panatieri, 45 anos.

O povoado florescia às vésperas da sedição. Como o censo de 1814 apontou 3.673 moradores – dos quais 1.535 eram escravos negros e 182 indígenas –, é possível que contasse com cerca de 5 mil habitantes ao se tornar a capital do separatismo. Plantava-se algodão, cevada, linho e trigo. Produzia-se vinho, carne de gado e lã.

Havia até uma fábrica de cerveja, do açoriano Lucindo Manoel de Brum, que vendia a garrafa a 200 réis. Não se sabe até que ponto a conflagração afetou a produção da bebida. O prédio, com amplas portas e vitrais, continua elegante, mas hoje tem outra função.

Um serviço de correios a cavalo, lançado em 1832, fazia a rota Piratini a Pelotas, prometendo três entregas de cartas, malotes e baús por mês. Estafetas e chasques percorriam 118 quilômetros, por atalhos, para cumprir a missão.

É provável que tenham esfalfado as montarias às vésperas da revolução, para atender as trocas de mensagens entre os conspiradores da região.

Piratini não era reduto somente de botas embarradas, cavalos suados e soldados afiando o gume das espadas. A diretora do Museu Municipal Histórico Barbosa Lessa, Daniele Amaral, 27 anos, destaca o aspecto refinado. Damas frequentavam o Teatro Sete de Abril e se vestiam pelas tendências europeias. Não sujavam os sapatos no barro, caminhavam em calçadas de pedra, assentadas pelo suor dos escravos.

— Havia uma modista francesa na cidade — conta Daniele.

A cada setembro, aumenta o turismo a Piratini. Uma das principais atrações é a encenação temática, com 12 atos e 25 intérpretes. Os moradores se transformam em Bento, Garibaldi, Anita, Canabarro, Souza Netto. Um dos atores, o policial civil Luciano Dutra Almeida, 35 anos, acha fácil representar.

— Vivemos dentro do próprio cenário. Bebemos na fonte. Se abro a janela, vejo a casa do Garibaldi — conta ele, que gosta de encarnar Domingos de Almeida.


Correio Braziliense (DF)

Distrital altera verba de melhorias em Águas Claras para impressão de gibis

Distrital altera destinação de emenda que visava promover melhorias em Águas Claras e beneficia empresa de amigo do administrador da cidade e "homem de confiança" do deputado. Sem licitação, a firma produziu gibis e desenhos animados no valor de R$ 1 milhão
Criada para absorver parte do crescimento desenfreado do Distrito Federal, Águas Claras é uma cidade ainda em formação, com necessidades de infraestrutura, como calçamento, iluminação pública, engenharia de trânsito. A região chamada de Águas Claras vertical, por exemplo, ainda não tem delegacia, posto de saúde, nem escola pública. Com base nesse histórico de carências, o distrital Olair Francisco (PTdoB) destinou em 2011 um total de R$ 3 milhões em emendas para obras de urbanização do bairro que se tornou seu reduto político e eleitoral. Até aí, parece fazer sentido. Começa a ficar suspeito quando, neste ano, o deputado autoriza a realocação de R$ 1 milhão dessa verba para financiar projeto cuja empresa contratada sem licitação tem como vice-presidente um amigo de longa data do atual administrador da cidade, Manoel Carneiro, homem da confiança de Olair. Documentos como o contrato, as notas de empenho e os quadros de detalhamento de despesas demonstram a mudança de destinação de R$ 1 milhão anteriormente alocados a obras de infraestrutura para um projeto de “realização de evento e apoio à campanha educacional” na cidade. A verba praticamente milionária (R$ 992.500) foi usada para contratar em maio a empresa Middle Way Editorial LTDA. A parceria entre a administração e a firma tem como objeto a confecção de cinco edições de 50 mil exemplares, ou seja 250 mil unidades, de revistas em quadrinhos e a produção de desenhos animados educativos com duração de cinco minutos.