por Carla Sant'Anna
Ao tomar meu café da manhã assistindo Bom Dia Brasil, me deparei com a investida da polícia do Rio a operação de acolhimento da cracolândia na Avenida Brasil, mais precisamente na favela Parque União, altura do complexo da Maré.
Conforme o policiamento e a equipe médica iam avançando, os usuários corriam para a via, atravessando entre carros em alta velocidade, uma cena muito chocante que a sociedade insiste em fechar os olhos. Ao todo, 99 pessoas foram retiradas das ruas, sendo oito menores e 29 usuários internados involuntariamente.
O crack já se tornou um problema de saúde e de segurança pública, e como a maioria das drogas, os usuários não têm mínimas condições de discernimento em ter a atitude de internação, que se faz necessária para o bem estar do usuário e da sociedade.
Há poucos dias vimos um usuário e morador de rua agredir uma turista americana em plena orla do Rio. Não se trata de infringir o direito de ir e vir, e sim, de zelar pelo bem estar de todos. A internação involuntária é feita com determinação médica, quando há risco de saúde para o "paciente", diferentemente da internação compulsória que além de laudo médico há também uma decisão judicial, ambas previstas em lei.
Fica a esperança de não ser apenas uma "faxina" social, mas de ser dada condição de tratamento a esses cidadãos.
Carla Sant'Anna é moradora de Búzios.
Bacharel em Direito pela
Universidade Estácio de Sá
Universidade Estácio de Sá
Importante essa iniciativa, mesmo que seja difícil, pelo menos estão tentando...aprovadíssimo!!!
ResponderExcluirObrigada Irlaine pela participação no Blog.
ResponderExcluirÉ sempre muito bem vinda!!
Camila Raupp - editora