Mudas de café, açaí, palmito pupunha, hortaliças diversas, ingá, pitanga, acássia e murta. Estas são apenas algumas espécies de mudas nativas da Mata Atlântica produzidas pela Fundação Municipal de Casimiro de Abreu. Todas são cultivadas no Sítio Agrícola e doadas a diversas instituições ou utilizadas para o reflorestamento de áreas degradadas no próprio município.
Em 2012, a fundação produziu 62.600 mil mudas de variadas espécies que foram utilizadas em projetos realizados em parceira com o Governo do Estado, Embrapa, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a cooperativa Cedro. “Desenvolvemos o projeto Bule Cheio, com o objetivo de revitalizar a cultura cafeeira em nossa região. Também doamos mudas de banana para assentamentos rurais e fizemos experimentos com a mandioca para verificar as espécies que melhor se adaptam no nosso solo. Ainda produzimos mudas nativas da Mata Atlântica para serem utilizadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente para o plantio em áreas degradadas de encosta, rios e nascentes”, falou Alcyr Neves, presidente da Fundação Municipal.
Alcyr ressaltou que todos os moradores de Casimiro de Abreu têm acesso às mudas, desde que comprovem que vão utilizá-las para o plantio e nunca para vender. “Doando essas mudas para os produtores, também ajudamos na recuperação do nosso ambiente”, ressaltou.
Além das mudas utilizadas para o plantio, a Fundação Municipal ainda produz uma variedade de legumes, verduras e frutas. Tudo é doado para o consumo das instituições sociais parceiras do município. A colheita do ano passado rendeu 1.500kg de aipim, 7.110kg de banana, 650kg de cebola, 1.800kg de inhame, 540kg de jiló, 3.950kg de maracujá, 20kg de quiabo, 500kg de repolho, 10kg de tomate cereja, 200 unidades de rúcula, 3.571 de alface, 690 de almeirão, 250 de brócolis e 4.533 molhos de couve.
“Todo o processo de produção de mudas é acompanhado pelos técnicos da Fundação e também recebe a ajuda dos jovens do programa municipal Jovem Agricultor Orgânico, pois a finalidade da Fundação não é apenas doar mudas, mas de desenvolver programas de geração de renda, priorizando o ensino
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