Sem eira nem beira
Que alegria eu posso ter para voltar a casa,
Se base da própria caiu e suas pilastras principais se foram.
Vou jogar suas cinzas á beleza do vento forte do leste,
Que cai como uma peste no mar vermelho do esquecimento.
Tenho medo dos fantasmas da solidão dos meus olhos,
Que só de pensar neles brotam nascentes e
Resvalam-se nas marcas dos tempos de minha face como cachoeiras.
Essa saudade que queima dentro do peito,
Destrói o pouco que me resta de minha inocência,
E nos dias santos vejo alguns a mesa, mais faltam dois, que tristeza!
Me falta coragem para atravessar o lago congelado do meu coração,
Que ficou frio como um rio,
Morre em uma ilha um sentimento familiar em mim,
Levando o meu motivo de voltar à casa ao fim....
Souza Junior
Dedicada aos meus pais
Dia 24/11/2008
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