sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Sala multimídia do Centro de Visitantes é fechada provisoriamente


Obra em prédio vizinho impactou a estrutura da casa histórica, segundo laudo da Defesa Civil

Sala Multimídia do Centro de Visitantes do Parque dos Corais de Búzios foi fechada sem data definida para reabrir. Localizada na Rua das Pedras, na histórica casa da Colônia de Pescadores, é uma atração de Búzios desde o verão passado, quando foi inaugurada. O fechamento se deu por conta dos graves danos causados aos muros, piso externo e paredes após a recente demolição do antigo empreendimento que ficava ao lado: o Brigitta.

Por precaução, o Projeto Coral Vivo - que realizou e opera o lugar em convênio com a prefeitura local - decidiu funcionar a partir de 1º de novembro somente com a exposição do aquário recifal com a vida marinha de Búzios e mantendo aberta a loja temática no pátio em frente da Colônia de Pescadores. Até a correção completa do problema, essa exposição parcial estará aberta ao público de terça a domingo, das 17h às 22h.

Motivo do fechamento temporário
O Projeto Coral Vivo relatou os recentes problemas na estrutura do imóvel para o Secretário de Obras do Município, Paulo Abranches, e a Defesa Civil foi acionada. O laudo emitido - apesar de não interditar o local - indicou a "existência de risco de colapso do imóvel com possibilidade parcial ou total da edificação" e recomendou expressamente a "adoção imediata por parte do proprietário do imóvel, no sentido de executar obras de recuperação". Segundo Abranches, a demolição foi feita sem licença. O responsável pela obra será notificado pela Prefeitura de Armação dos Búzios, devendo corrigir os problemas gerados no imóvel da Colônia de Pescadores antes de prosseguir com a obra dele.

 Reuniram-se no local no dia 25 de outubro, quinta-feira, o Secretário de Obras do Município, o coordenador do Projeto Coral Vivo, Clovis Castro, o presidente da Colônia de Pescadores, Amarildo (Chita) Silva, e o engenheiro responsável pela obra, Salviano Martins, onde foram constatadas as avarias e definidas as possíveis ações necessárias para a correção dos problemas.

Como a casa da Colônia é hoje um local com grande visitação pública, inclusive de turmas escolares, o Projeto Coral Vivo considerou que a falta da interdição formal não retira a responsabilidade e o ônus de qualquer incidente que lá ocorra, especialmente após a Defesa Civil relatar o problema. Segundo Clovis, não é possível correr qualquer tipo de risco (assim como sugerido pelo laudo) neste tipo de estabelecimento. Tal posição foi apoiada por Paulo Abranches.


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