quarta-feira, 17 de abril de 2013

Maricá: Prefeitura realiza “mutirão da cidadania” dia 27 deste mês em Itaipuaçu


Serviços gratuitos, como emissão de documentos, serão oferecidos à população das 9h às 15h

No dia 27/04, a Prefeitura de Maricá vai realizar um “mutirão da cidadania” em Itaipuaçu. Das 09h às 15h, serão oferecidos, na Escola Municipal João Monteiro, no Recanto, diversos serviços gratuitos, como a emissão de documentos básicos (registro civil, CPF, certificado de reservista, carteira de trabalho etc) A ação conta com a parceria de órgãos do Governo do Estado, além da Caixa Econômica Federal, do Cartório Civil, da OAB e da Defensoria Pública.

Os interessados poderão se inscrever nos programas sociais, como o CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais), Bolsa Família, Vale Social, Rio Card especial e sênior e se cadastrar para vagas de emprego por intermédio do Sine (Serviço Nacional de Emprego). A secretaria de Saúde estará presente com serviços gratuitos como aferição de pressão arterial e medição de glicose. A equipe do Programa Minha Casa, Minha Vida participará do evento para cadastrar interessados na seleção dos moradores que receberão as unidades habitacionais em construção na cidade. Em Itaipuaçu estão sendo construídas 1.472 unidades e em Inoã, 1.460, destinadas a famílias com renda familiar entre 0 e R$ 1,6 mil.

Organizado pela secretaria municipal de Assistência Social, o objetivo do evento é ampliar o acesso à documentação básica da população, buscando a erradicação do subregistro e garantindo os direitos humanos básicos. Segundo os dados do Censo do IBGE 2010, Maricá aparece na lista das 20 cidades que apresentaram o maior número de crianças sem certidão de nascimento. Da população recenseada de zero a 10 anos, foram encontrados 130 casos de subregistros de um total de 17.901 crianças pesquisadas.

A secretária municipal de Assistência Social, Laura Maria Vieira da Costa, explica a escolha do local de realização do mutirão. “Itaipuaçu é o local de maior incidência de subregistros, por isso é importante irmos ao encontro deles e apresentar soluções. Sem documentação, a pessoa não existe para o estado e não pode se cadastrar em programas sociais, por exemplo”, explicou a secretária.

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