O Tribunal Regional de Justiça do Rio da Janeiro suspendeu a
liminar que cancelava o concurso da Prefeitura de Rio
das Ostras, nesta terça-feira (2). Com a decisão, os resultados
apresentados pela Prefeitura se tornam válidos até que haja recurso. Para
alguns cargos ainda falta a realização das provas teórica e prática.
A medida cautelar que deferiu o pedido de concessão tem
efeito suspensivo ao recurso especial que cancelava o concurso. O Desembargador
Antonio Eduardo Duarte, terceiro vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro, concedeu a decisão em cima da argumentação da Fundação Trompowsky,
organizadora do concurso, de que não haveriam provas suficientes de fraude
apresentadas pelo Ministério Público para que o IV Concurso Público fosse
anulado.
Segundo argumenta a Trompowsky, “a paralisação determinada
alcançaria a integralidade do IV Concurso Público, inclusive em relação ao
preenchimento de cargos cuja seleção pública não foi alvo de impugnações pelo
Ministério Público”.
O Promotor Geral do Município de Rio das Ostras, Renato
Vasconcelos, afirmou que a Prefeitura reconheceu algumas das irregularidades
apresentadas. Entre essas estariam as provas para os cargos de técnico de
enfermagem e de procurador muncipal. Segundo informou, a Prefeitura já teria
realizado novas provas. Além disso, teria aplicado multa administrativa à
organizadora.
“Foi um processo seletivo com logística difícil,com mais de
cem mil candidatos, por isso acabaram havendo algumas falhas, mas nada que
comprometesse a totalidade do processo seletivo. A Prefeitura reconheceu
algumas e por isso determinou fazer novas provas para alguns cargos”,
argumentou o Procurador. Para ele, não haveriam justificativas para a anulação
de todo o processo.
Segundo Renato Vasconcelos, para dar continuidade a seleção
pública, ainda faltariam algumas etapas, como a prova teórica de analista processual
e de aptidão física para guardas municipais. Além disso, alguns cargos exigem a
realização de provas práticas.
O IV Concurso Público de Rio das Ostras se propõe ao
preenchimento de 3.824 vagas distribuídas em quase 200 cargos e funções
diferentes. Para a decisão tomada nesta terça-feira (2) ainda cabe a
possibilidade de recurso na Justiça.
É um absurdo que deixem dar prosseguimento a esse concurso, todos que fizeram as provas ou tiveram presentes de alguma forma , seja aplicando provas, tomando conta dos portões, etc. Viram a dimensão das irregularidades praticadas por essa fundação e seus idealizadores, esse concurso é um engodo para detrimento de poucos que não estudaram nada, mas obtiveram ótimas notas! Gente acorda, não é possível sermos lesados dessa maneira, mais uma vez somos obrigados a engolir goela abaixo toda essa sujeira. Infelizmente vamos continuar vivendo num país onde as Leis só beneficiam os poderosos. Espero que as autoridades competentes não deixem isso acontecer, quero ainda acreditar que posso falar para os meus filhos que a justiça existe!
ResponderExcluirSou candidato do concurso e classificado, ao contrario do que o amigo acima relata, pelo menos no dia e na sala que fiz prova não vi nenhuma irregularidade, a não ser a prova de Lei orgânica que tive q refazer por seu conteúdo ser idêntico a uma prova do horário da manha, aliais gabaritei a primeira e gabaritei a segunda, provando que sei a matéria. Com certeza as pessoas que muito falam é pq não foram aprovadas. Se estudaram pq não estao na lista de classificados?
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